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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Arroz de Carreteiro

ARROZ CARRETEIRO
INGREDIENTES:Arroz 1 KgCharque 3 KgCebola 3 KgTomate 2 Kg (sem casca)
MODO DE PREPARARCharque de molho na água por 24 horasTrocar a água de 3 em 3 horasColocar o charque sem o saldepois cozer cebola e tomate misturados com o charquedurante 35 minutos, depois colocar o arrozCozinhar por 20 minutos
DICAS: O charque + maturado acentua o paladar e torna o arroz de carreteiro mais original; Coloque o tempero verde num recipiente para que cada um se sirva a gosto; Não ferva o charque para tirar o sal, mantendo desta forma o gosto autentico; Regule o sal somente ao final, pois com a fervura do charque o sal pode se acentuar;Sirva o arroz de carreteiro assim que ficar pronto, ainda quente, e bom apetite;O arroz deve corresponder a 1/3 do peso do charque;
Para cada quilo de charque, coloque uma cebola grande e dois dentes de alho;O arroz leva de 10 a 20 minutos para cozinhar, dependendo do fogo; mais tempo cozinhar o charque, mais macio fica; Verifique a quantidade de fogo, pois dependendo da panela poderá queimar o arroz.
ARROZ CARRETEIRO
Prato característico do cardápio gaúcho. Nascido da luta das estradas, seu sabor se confunde com o prazer de viver nestes pagos soberanos. (Extraído do livro de Salvador Ferrando Lamberty – “ABC do Tradicionalismo Gaúcho” , 2. Edição, Martins Livreiro Editor, 1989).
Carreteiro: Aquele que conduzia as carreteadas, que era um veículo de tração animal, uma espécie de carroça puxada por bois. Os rangidos dos rodados eram a certeza do transporte do suprimento necessário para erguer-se um rancho, vanguarda dos confins das plagas do sul. Cortando distâncias, o carreteiro deixava a família e a querência. Um fiambre, contendo charque, tinha presença na mochila do carreteiro. Era o alimento protéico mais adequado para vencer a carreira das distâncias.
No livro de Jayme Caetano Braun “Potreiro de Guachos”, 5.edição, Ed. Sulina, 1975, encontramos uma poesia intitulada “ARROZ CARRETEIRO” fantástica, que conta toda a história deste prato.
**Tropeiro: Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
***Charque: Carne bovina salgada e secada ao vento.
ARROZ CARRETEIRO
Ingredientes1/2 Kg de charque, 1 cebola picada, 2 colheres de sopa de óleo, 4 xícaras de água, 1/2 Kg de arroz.
Preparação:Lavar o charque e deixar de molho de véspera (não sendo possível deixar o charque de molho, dar uma esquentada depois de picado, pois o efeito será o mesmo. Este é o modo de proceder do carreteiro, `a falta de tempo). Trocar a água diversas vezes para que não fique salgado. Cortar o charque em pedaços e refogar com óleo e a cebola bem picada. Acrescentar o arroz e cobrir com água. Deixar cozinhar, mexendo de vez em quando, para haver uma cocção parelha. Assim que o arroz estiver cozido, retirar do fogo e servir. Acompanhar com feijão mexido.Serve 4 pessoas.
ARROZ CARRETEIRO
Ingredientes:
1/2 kg de charque
1/2 kg de arroz
1 cebola
3 dentes de alho.
Preparo:
Aferventar o charque, trocando uma vez a água. Se o charque for caseiro, basta deixar 5 horas de molho. Picar o charque em guisado médio e colocar na panela para fritar. Se o charque for gordo, colocar menos gordura. Esmagar o alho e picar juntamente com a cebola. Quando o charque estiver bem dourado, colocar a cebola e o alho picados para fritarem. Juntar o arroz e deixá-lo fritando um pouco. Colocar água fervendo até dois dedos acima do arroz. Provar o sal e cozinhar em fogo baixo.
Origem do Nome
"O gaúcho desde os primórdios teve sua preferência número um na carne. Então, a cozinha do gaúcho vindo dos tempos históricos, quando as fazendas eram fábricas domésticas de alimentação. Fazia-se tudo na fazenda. A cozinha centralizava a atividade principal da casa. O churrasco, todo soberano, absoluto e onipresente dominava o menu. A fabricação nas estâncias vinha com a manteiga, o queijo da campanha, o requeijão, etc... O arroz carreteiro e o charque eram quase como pratos chefes. O arroz e o feijão representam a constante brasileira na vida pastoril e urbana do RS". (Extraído do livro de Dante de Laytano em "Folclore do Rio Grande do Sul" 2. Edição, Ed.Nova Dimensão, 1987.
As carreteadas, pelos pampas do Rio Grande do Sul, desde os primórdios da civilização, prestaram papéis relevantes ao nosso folclore. Particularmente, as carreteadasforam o meio mais eficiente de povoação da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, além de abrir caminhos pelas matarias e descampados. Os rangidos dos rodados eram a certeza do transporte do suprimento necessário para erguer-se um rancho, vanguarda dos confins das plagas do sul. Cortando distâncias, o carreteiro deixava a família e a querência. Um fiambre, contendo charque, tinha presença na mochila do carreteiro. Era o alimento protéico mais adequado para vencer a carreira das distâncias.
Apesar das grandes contribuições das carreteadas, muito superadas pela tecnologia moderna, foi a Culinária Gaúcha que herdou seu maior legado – o Arroz de Carreteiro.
Durante longo tempo, no RS, o principal produto de sua economia era o charque. A carne bovina salgada e secada ao vento era abundante. Ao partir para as carreteadas os sul-riograndenses abasteciam suas comitivas de bastante charque. Uma manta grossa de charque, encapada de graxa, era um convite irresistível para um carreteiro.
As carreteadas poderão passar, porém o prato Arroz Carreteiro jamais faltará na mesa do gaúcho. Nas carreteadas, sob o abrigo dos acampamentos, nosso campeiro sempre teve seu gosto ajoujado a esse saboroso prato. Ele invadiu os lares citadinos, conquistando a predileção dos gostos mais requintados.
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